A Embrapa tem papel estratégico para o agronegócio brasileiro, mas, como sua atuação contribui para o cultivo da erva-mate?
O Brasil é um país reconhecido por sua potencialidade agrícola e pecuarista, ele consegue manter esse status devido ao trabalho de pesquisadores e instituições.
A erva-mate é um dos produtos agrícolas que o país exporta, para entrar em mercados exigentes como o europeu e norte-americano, ele precisa atender altos padrões de qualidade.
E como a Embrapa participa desse processo? Entenda a seguir nesse artigo!
Embrapa: Qual a sua responsabilidade?
A Embrapa é responsável por manter a comunicação entre os produtores rurais e as instituições científicas, posteriormente, apresenta todo resultado desse contato para a comunidade como um todo.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária existe desde a década de 70 e é vinculada ao Ministério da Agricultura, que estimula o desenvolvimento de técnicas e tecnologias voltadas ao agronegócio.
Dois pilares norteiam o trabalho da instituição:
- Garantir a segurança alimentar da nação
- Manter o país como referência mundial na produção de alimentos.
Esses objetivos são guiados também por medidas sustentáveis.
É dessa forma, que este órgão pensa suas estratégias para o cultivo da erva-mate, pois considera a parte histórico-cultural desse vegetal, sem fugir da questão econômica.
No caso do mate, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária considera todo o contexto que envolve as tradições do Chimarrão e do Tereré, por exemplo.
O “Ouro Verde”, como também já foi conhecido o mate, tem tentado retomar seu espaço nas economias dos estados da região Sul e Centro-Oeste.
Durante muito tempo sofreu com a falta de investimentos técnicos e tecnológicos, essa recuperação, em grande parte, tem sido estimulada pela exportação.
O consumo crescente da erva-mate nos Estados Unidos é um sinal disso.
As tradições que envolvem o Chimarrão e o Tereré são outras impulsionadoras do cultivo, o incentivo de atividades culturais, por exemplo, faz com que mais pessoas apreciem o sabor dessas bebidas.
Tecnologias para a erva-mate
Para que os produtores brasileiros sejam assertivos na produção da erva-mate, essa instituição disponibiliza o Programa de Transferência de Tecnologia.
O intuito é mostrar para o agricultor estratégias atuais que possibilitam a melhor forma de cultivar a matéria-prima do Tereré e do Chimarrão.
A instituição têm 3 modalidades para viabilizar isso:
- TT (Transferência de Tecnologia) – Mostra os meios para dinamizar o processo de cultivo, sem esquecer de fatores como a interação com outros agentes do mercado
- IC (Intercâmbio de Conhecimento) – Se baseia na união das novidades tecnológicas com os conhecimentos tradicionais. Respeitam-se os valores culturais de cada região
- CC (Construção Coletiva do Conhecimento) – Consiste na interação, porém, o diálogo aqui é com outros produtores do lugar, por exemplo. Junta-se toda a experiência positiva de cada propriedade, em prol das melhorias nas lavouras.
A partir dessas estratégias os agricultores sempre renovam os espécimes, que servem de matéria-prima para chás, energéticos, etc.
Hoje a erva-mate não se resume à produção de bebida, ela dá vida a cosméticos, itens de limpeza e outros produtos de saúde e bem-estar.
A colaboração da Embrapa é fundamental nesse processo com sua expertise a tradição e as inovações seguem juntas para desenvolver os negócios em torno da erva-mate.
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